quinta-feira, 30 de setembro de 2010

O futuro dos livros

O texto abaixo foi elaborado por Carlos Merigo. Vale a pena acessar o site e ver o filme que está disponível e refletir sobre o futuro dos livros.

"Muitas pessoas acreditam que a evolução dos livros são os e-readers. Você faz download da edição digital para a sua tablet e pronto, já está no futuro.
Mas isso não é nada perto do que propõe a IDEO, uma consultoria especializada em design. São 3 conceitos básicos, aos quais eles deram os nomes de Nelson, Coupland e Alice.
Mais do que um texto digital ou com animações bonitinhas ativadas se você chacoalhar seu iPad (ou algo que o valha), o que conta aqui é explorar as funções de verdade, que passam pela interatividade e pelo aspecto social da leitura.
A proposta do Nelson é ampliar a perspectiva que se tem de um texto, e poder acompanhar o debate em torno de temas e ideias apresentadas em um livro. Já o Coupland é formar uma biblioteca baseada nas recomendações e discussões da sua rede social profissional. Por último, o conceito Alice é voltado para engajar o leitor no processo de storytelling, em que você pode participar da história realizando certas tarefas e, dessa forma, o autor revela conteúdo secreto.
Vale ver e imaginar as possibilidades das ideias apresentadas nesse exercício de futuro, mas que ao mesmo tempo parece bem palpável". Disponível em: http://www.brainstorm9.com.br/tech/o-futuro-dos-livros/

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Gadget de sucesso

Dizer para todos ficarem de olho no Kindle é chover no molhado, pois já estamos cansados de saber que a gigante Amazon.com fez um gol de placa (grande acerto) ao lançar o seu E-Reader, que conjuga como poucos alguns atributos importantes para o mercado dos gadget's: portabilidade, funcionalidade, conectividade, etc...
Mesmo na tentativa de manter a imparcialidade e evitar qualquer tipo de apologia a uma marca específica de equipamento, temos de dar o braço a torcer dizendo que mais uma vez o e-reader da Amazon larga na frente da concorrência, pois com o lançamento do novo modelo de menor tamanho (21% menor), mais leve (17%) e ainda mais barato (US $189 - versão completa com 3G) foi um sucesso absoluto de vendas, ficando esgotado em poucas semanas.
Para quem havia apostado que este dispositivo iria entrar em desuso após o advento do IPad e/ou com a evolução contínua dos smartphones, acabou errando feio, pois mesmo com o constante aumento da concorrência neste ramo o Kindle parece reinar absoluto na preferência dos leitores mais descolados e desapegos do papel.
Fica apenas a crítica quanto a insistência no formato proprietário, que em tempos de Software Livre e Open Access soa como um retrocesso ou no mínimo uma incoerência que freia o compartilhamento de arquivos entre dispositivos. Quem sabe a Amazon acaba se sensibilizando e disponibiliza o Código Fonte de seu formato, mostrando desta forma mais respeito aos consumidores que COMPRARAM determinado e-book tenham liberdade para acessar, por exemplo, o mesmo em seu celular.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Informação nas "nuvens"!?

Um dos termos da moda atualmente é "NUVEM", não apenas pelas condições climáticas que também tem se mostrado bastante adversas, mas sim por um termo surgido nas ciências da computação... a tão falada COMPUTAÇÃO EM NUVENS (cloud computing).
Bastou as grandes companias (leia-se Google, IBM, Microsoft, etc...) começarem a ventilarem na mídia o termo nuvem ou cloud, como queiram, para surgirem vários tipo de nuvens: Nuvem de Informação, Nuvem Colaborativa, Navegação em Nuvem, enfim... tudo menos aquela que produz chuva!
Deixando de lado o modismo, falaremos de forma breve e objetiva sobre este conceito tão difundido e nem sempre tão elucidado como deveria, sem nenhum compromisso com o rigor acadêmico expondo de forma inteligível algumas informações que ajudarão, mesmo ao mais desavisado, formar algum tipo de idéia sobre o tema.
cloud computing
Computação em Nuvem nada mais é do que a referência a um ambiente colaborativo/compartilhado de trabalho em rede, ou seja, trata-se da possibilidade de trabalhar de forma conjunta e intermediada por meio de uma rede, que pode ser a internet. Neste caso a grande vantagem está na dispensa de preocupação com a compatibilidade entre equipamentos, visto que cada computador participante da nuvem serve apenas de INPUT (mouse, teclado) a um sistema operacional remoto, necessitando de um OUTPUT (monitor) para simples acompanhamento do usuário.
O desenvolvimento de serviços em nuvem são uma forte tendência da atualidade, visto que até mesmo os especialistas vêem este tipo de tecnologia como uma nova fronteira de evolução tecnológica. Um bom exemplo disso tudo é o GOOGLE DOCS que pode ser acessado de qualquer máquina, inclusive dispositivos móveis (mobile), independentemente do sistema operacional ou hardware em questão, pois a aplicação encontra-se remota e os documentos produzidos podem ser editados e compartilhados em rede livremente.

Enfim, NUVEM, no geral, significa interação/compartilhamento via rede implicando necessariamente na colaboração de diferentes indivíduos que se conectam a um servidor remoto. Portanto, de posse deste dado, daqui para frente fica fácil derivar o termo CLOUD.