sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Guerra do mercado editorial

Assim como em qualquer mercado a concorrência é bastante acirrada e, até mesmo desigual em muitos casos.
Sim, está surgindo mais uma polêmica!
O Governo Francês resolveu interferir no mercado editorial e, acaba de aprovar a inclusão de Livros Digitais na Lei Lang que impede o desconto de mais de 5% no preço de capa. Esta medida visa impedir que gigantes como a Amazon possam reduzir excessivamente seus preços a ponto de extinguir os pequenos, visto que os grandes podem ganhar no quesito quantidade.
Sinceramente vejo com receio este tipo de intervenção, pois o mercado, assim como na floresta, a relação entre presa e caça tende a se estabelecer de forma natural... Acredito que o consumidor é quem deve ser o regulador desta tensão, forçando as empresas (independentemente do porte) a oferecerem produtos de alta qualidade ou então estão fora do jogo.
Enfim, essa discussão tende a estender-se.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Sete coisas digitais que todo editor deve fazer

Na era dos livros digitais não é apenas o formato do livro que muda mas a forma de criação e distribuição. Ou seja, muda também a cadeia produtiva do livro. Carlos Carrenho apresenta em seu Blog algumas dicas para o editores nesta nova fase da produção editorial.

"A revolução digital assusta. Ela está acontecendo em uma velocidade incrível e vai afetar vários aspectos do mercado editorial. É natural, portanto, que todos estejamos um pouco apreensivos. No entanto, a pior atitude seria ficar só olhando o futuro digital chegar sem fazer nada. Pensando nisso, aqui estão sete coisas que todo editor tem de fazer:"

O texto completo está disponível no seguinte endereço: http://www.tiposdigitais.com/2010/10/sete-coisas-digitais-que-todo-editor-deve-fazer.html

Vale a pena conferir!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

SEGURANÇA versus PRIVACIDADE

Alguns Gadget's e dispositivos móveis em geral, tais como o IPHONE e o IPAD, ambos da empresa APLE*, possuem um número identificador único e exclusivo de cada equipamento, como um número de série que fica guardado internamente no dispositivo e permite ao fabricante identificar a sua procedência e desta forma validar aplicativos que solicitem a individualização e/ou customização de seu uso.
Este número identificador não pode ser alterado e é chamado de UDID (Unique Device IDentifier) e, pode ser fácilmente acessado por qualquer software instalado no dispositivo móvel em questão.
Até aqui tudo bem... temos uma forma de invidualizar cada aparelho e que permite ao usuário, por exemplo, rankear sua colocação em um determinado joguinho online sem grande esforço. Enfim, a cada dia surgem novas funcionalidades que necessitam de algum tipo de identificação do aparelho em determinado serviço para fornecer algum tipo de vantagem ao usuário ou mesmo para localização via GPS, etc...
A "POLÊMICA" inicia-se quando leva-se em conta que a mesma capacidade de aliar um númeo de identicação de um aparelho ao seu usuário, também pode ser utilizada como um rastreador de comportamento, formando assim um grande BiG Brother Virtual.
Na realidade isto já acontece todo dia com o computador de todo mundo, pois normalmente sites comerciais colocam COOKIES que fazem mais ou menos a mesma coisa, mas com uma grande diferença... podem ser deletados e/ou rejeitados a qualquer momento pelo usuário que não concordar com o rastreamento. Já o caso do UDID é mais complicado, visto que não é transparente ao usuário a forma pela qual os softwares se utilizam do mesmo e, se levarmos em conta que este não é um recurso opcional que possa ser desativado, então chegamos a um limite que vale uma reflexão.
Segurança é ótimo, acompanhada de customização de seviços é ainda melhor, mas a que preço???
Pensem nisso!

* Foi citado o caso da empresa APLE pura e simplesmente de forma ilustrativa por ser público e notório a utilização de identificação em seus aparelhos.