sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Dia Mundial da Usabilidade


Ontem foi celebrado o DIA DA USABILIDADE através de diversos eventos pelo mundo. Pois bem, em Porto Alegre não foi diferente e, os colaboradores deste blog, incluindo este que voz escreve, se fez presente na FNAC do Barra Shopping onde foram realizados 5 debates:


Debate 1: Agilidade e UX
- Leonardo Otero, Líder de Arquitetura de Informação do Terra Networks
- Alexandra Salines, Gerente de Projetos da AG2 Publicis Modem
- Maximiliano Lannes (Mediador), Product Owner no Grupo RBS

Debate 2: O que faz seu Arquiteto de Informação?
- Guilherme Dienstmann, Consultor de User Experience e User Experience Partner da AG2 Publicis Modem
- Fabiano Nadler, Coordenador de Arquitetura de Informação do GAD’Brívia
- Luciana Cattony (Mediadora), Gerente do Núcleo de Arquitetura de Informação da W3haus

Debate 3: Evangelização de clientes
- Cristiene Bartis, User Experience Manager da AG2 Publicis Modem
- Luciana Cattony, Gerente do Núcleo de Arquitetura de Informação da W3haus
- Willian Zanette (Mediador), Creative Technologist da AG2 Publicis Modem

Debate 4: Pesquisa, o que há de novo?
- Alisson Douglas, Arquiteto de Informação da HP R&D
- Cássia Colling, Gerente de Pesquisa da RED
- Marcos Nähr (Mediador), Online Development Manager da Dell

Debate 5: Novas interfaces e novos desafios
- Willian Zanette, Creative Technologist da AG2 Publicis Modem
- Marcos Nähr, Online Development Manager da Dell
- Daniel Bohn (Mediador), da RED

Os debates ocorreram em tom bastante informal, o que é bem peculiar da área... Quem não foi perdeu um evento bacana, formatado para abranger diversos profissionais interessados nos temas USABILIDADE e ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO.

Na verdade não existe (na opinião dos debatedores) uma formação específica indicada para o indivíduo que deseja ser Arquiteto da Informação, ontem foram citados diferentes profissões que poderiam adentrar na área, tai como psicologia, informática, publicidade, relações públicas, etc... enfim, como sempre, nem se mencionou a palavra bibliotecário.

Poderia finalizar este texto com o velho discurso de que o profissional bibliotecário não recebe o devido reconhecimento e BLÁ, BLÁ, BLÁ... Contudo, após uma noite de sono e algumas reflexões, descobri que a CULPA É TODA MINHA por a minha profissão (bibliotecário) não ser incluída no rol daquelas que reúnem competências para formar um profissional SÊNIOR (sim, o Arquiteto de Informação é uma figura importante dentro de qualquer projeto) capaz de decodificar as necessidades dos usuários, organizar e indexar informações.

Pensem comigo, afinal eu participei do referido evento apenas como ouvinte e, não exerci outro tipo de papel porque simplesmente não fiz nada para mudar esta condição, afinal o grupo de debatedores ali reunidos informalmente, eram nada mais do que profissionais que trabalham na área discutindo temas e dificuldades em comum a todos presentes.

Fiquei sentado, quase duas horas ouvindo sobre a importância de se descobrir as necessidades do usuário, sobre a dificuldades apresentadas pela taxonomia aplicada a web, como fazer o meio de campo entre: Deparamento Administrativo X Necessidades do Usuário X Codificadores (Programadores ou pessoal da TI).

Cheguei mudo ao evento e saí calado! Portanto a culpa é minha!

Precisamos aprender a pensar fora da caixa! Que frase batida! Mas é verdade, ontem não vi nenhum outro bibliotecário além de mim e a Sabrina assistindo o evento.

Um insight com uma luz no fim do túnel surgiu entre os bibliotecários deste BLOG! Aguardem, virão novidades por aí!




3 comentários:

  1. Fala João, tudo certo?

    Poxa, em nome da organização do WUD-RS valeu o comentário e a presença.

    Apenas para esclarecer nossa posição. No mundo, o tema do WUD deste ano foi Educação, mas nós, como fizemos todo ano, direcionamos o tema ao que achamos mais pertinente aos usuários daqui. Os temas foram elencados à partir de sugestões via twitter e conversas com participantes das outras edições.

    Dessa forma, pelo público do evento e também pelo enfoque mais digital de quem organiza, o evento focou mesmo mais na área de arquitetura de informação. Isso não quer dizer que não tenhamos consideração por biblioteconomia, uma das disciplinas que estão sim presentes no dia a dia do arquiteto de informação, bem como fazem parte da sua formação.

    Para agravar o nosso caso, nos desafiamos a tornar o evento mais enxuto. E aí, como diria John Maeda, toda simplificação exige uma redução que tem ganhos e perdas. Sendo assim, claro, algumas coisas ficaram de fora.

    De toda forma, não tenho dúvidas que existe espaço e interesse para focar um momento como o que fizemos em biblioteconomia. É uma questão, como tu mesmo disse, de agir.

    Um Abraço.

    ResponderExcluir
  2. Olá Guilherme!

    O evento tava muito bom, na verdade o texto destina-se a dar um recado ao pessoal da área da Biblioteconomia que deve se mexer e evoluir.
    Ao contrário do que as pessoas pensam, não somos treinados para cuidar de livros, mas sim organizar informação e creio que o profissional bibliotecário reúna boa parte das competências desejáveis a um arquiteto da informação.
    Vamos trocar figurinhas.

    ResponderExcluir
  3. Com certeza, João.

    Acho que o paradigma do camponês, marinheiro e pirata funciona bem sobre esta questão. A virtude das pessoas aqui na empresa são seus valores, pois cargos, técnica e conhecimento mudam e evoluem a cada dia e cada vez mais rápido.

    Podemos citar vários tópicos. Mas, por exemplo, só o paradigma da encontrabilidade confrontado com uma visão semiótica dos dias de hoje fazem nossas crenças mudarem, não é mesmo?

    Imagine buscas multi-plataformas, dentro do nosso guarda-chuva ou não, sobre contextos, crenças e culturas diferentes, variáveis de relevância por autor (amigo, não-amigo, corporativo) são, ao meu ver, algumas palavras-chaves provocantes de parte dos desafios por volta deste tópico :)

    Abraço.

    ResponderExcluir

Expresse sua opinião e colabore construtivamente!