sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Dia Mundial da Usabilidade


Ontem foi celebrado o DIA DA USABILIDADE através de diversos eventos pelo mundo. Pois bem, em Porto Alegre não foi diferente e, os colaboradores deste blog, incluindo este que voz escreve, se fez presente na FNAC do Barra Shopping onde foram realizados 5 debates:


Debate 1: Agilidade e UX
- Leonardo Otero, Líder de Arquitetura de Informação do Terra Networks
- Alexandra Salines, Gerente de Projetos da AG2 Publicis Modem
- Maximiliano Lannes (Mediador), Product Owner no Grupo RBS

Debate 2: O que faz seu Arquiteto de Informação?
- Guilherme Dienstmann, Consultor de User Experience e User Experience Partner da AG2 Publicis Modem
- Fabiano Nadler, Coordenador de Arquitetura de Informação do GAD’Brívia
- Luciana Cattony (Mediadora), Gerente do Núcleo de Arquitetura de Informação da W3haus

Debate 3: Evangelização de clientes
- Cristiene Bartis, User Experience Manager da AG2 Publicis Modem
- Luciana Cattony, Gerente do Núcleo de Arquitetura de Informação da W3haus
- Willian Zanette (Mediador), Creative Technologist da AG2 Publicis Modem

Debate 4: Pesquisa, o que há de novo?
- Alisson Douglas, Arquiteto de Informação da HP R&D
- Cássia Colling, Gerente de Pesquisa da RED
- Marcos Nähr (Mediador), Online Development Manager da Dell

Debate 5: Novas interfaces e novos desafios
- Willian Zanette, Creative Technologist da AG2 Publicis Modem
- Marcos Nähr, Online Development Manager da Dell
- Daniel Bohn (Mediador), da RED

Os debates ocorreram em tom bastante informal, o que é bem peculiar da área... Quem não foi perdeu um evento bacana, formatado para abranger diversos profissionais interessados nos temas USABILIDADE e ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO.

Na verdade não existe (na opinião dos debatedores) uma formação específica indicada para o indivíduo que deseja ser Arquiteto da Informação, ontem foram citados diferentes profissões que poderiam adentrar na área, tai como psicologia, informática, publicidade, relações públicas, etc... enfim, como sempre, nem se mencionou a palavra bibliotecário.

Poderia finalizar este texto com o velho discurso de que o profissional bibliotecário não recebe o devido reconhecimento e BLÁ, BLÁ, BLÁ... Contudo, após uma noite de sono e algumas reflexões, descobri que a CULPA É TODA MINHA por a minha profissão (bibliotecário) não ser incluída no rol daquelas que reúnem competências para formar um profissional SÊNIOR (sim, o Arquiteto de Informação é uma figura importante dentro de qualquer projeto) capaz de decodificar as necessidades dos usuários, organizar e indexar informações.

Pensem comigo, afinal eu participei do referido evento apenas como ouvinte e, não exerci outro tipo de papel porque simplesmente não fiz nada para mudar esta condição, afinal o grupo de debatedores ali reunidos informalmente, eram nada mais do que profissionais que trabalham na área discutindo temas e dificuldades em comum a todos presentes.

Fiquei sentado, quase duas horas ouvindo sobre a importância de se descobrir as necessidades do usuário, sobre a dificuldades apresentadas pela taxonomia aplicada a web, como fazer o meio de campo entre: Deparamento Administrativo X Necessidades do Usuário X Codificadores (Programadores ou pessoal da TI).

Cheguei mudo ao evento e saí calado! Portanto a culpa é minha!

Precisamos aprender a pensar fora da caixa! Que frase batida! Mas é verdade, ontem não vi nenhum outro bibliotecário além de mim e a Sabrina assistindo o evento.

Um insight com uma luz no fim do túnel surgiu entre os bibliotecários deste BLOG! Aguardem, virão novidades por aí!




terça-feira, 1 de novembro de 2011

Livro digital OU E-Book?

Começo este post com a confissão de que absolutamente não se trata do tema inicial pretendido ao qual reescrevi uma meia dúzia de vezes este mesmo texto, contudo, não foge tão ao longe, pois cumpre a tarefa de deixar entrelinhas o suficiente para provocar alguma reflexão.

Como foi referido no parágrafo acima, a intenção inicial era criar um post contendo comentários e algumas impressões sobre o Congresso Brasileiro da Leitura Digital, ocorrido no último sábado (29/10/2011) na PUCRS, no entanto, a medida que fui adiando a confecção destas linhas, as idéias absorvidas durante as palestras foram se decantando, outras discussões foram criadas entre os participantes e, como produto final surgiram algumas constatações que irei compartilhar abaixo.

Acabei por participar apenas das palestras ocorridas no período da manhã, onde pareceu claro que todos traziam acoplados a seus discursos o fato de que o modo como lemos mudou e está mudando, porque os hábitos da humanidade estão em constante mutação, provocando diferentes implicações e a leitura não ficaria de fora... Isto é fato! O que me parece discutível é como iremos lidar com as mudanças e para onde queremos que elas nos levem.

Me chamaram atenção as falas do Professor de História da UFRGS Francisco Marshall e a do Presidente da Fundação Biblioteca Nacional, sendo que o primeiro discorreu brevemente sobre o homem pós-vitruviano e as novas relações que o mesmo estabeleceu com seu corpo e o espaço para transformar-se em homem digital, e o segundo tratou de políticas públicas de leitura. Sem adentrarmos em terreno acadêmico de análise, fica fácil traçarmos praticamente uma linha de causa e consequência entre as duas falas, onde um expõe as alterações ocorridas no comportamento do homem e o segundo trata de uma das consequências destas mudanças.

Enfim, sem alongar demais o texto em um blog e indo direto ao que me parece essencial ser discutido, fica a impressão de que os hábitos de leitura estão mudando em decorrência das novas tecnologias e as facilidades propiciadas pela mesma e, como as coisas estão mudando, é natural que surjam temores e posicionamentos diversos em relação ao movimento produzido. As novas tecnologias chegaram para ficar e não há como retroagir deste ponto, contudo, nem tudo será sobreposto ou mesmo extinto, dito isto podemos afastar a temeridade pelo desaparecimento do livro como conhecemos hoje. Não é possível inferir prazo de validade a qualquer tipo de tecnologia, muito menos trabalhar a futurologia formulando previsões de possíveis cenários para o dia de amanhã, aliás seja cauteloso com autores que costumam definir de forma inflexível o futuro, afinal nem Nostradamus, nem Bill Gates acertaram tudo o que disseram em suas previsões sobre o futuro.

Minha percepção à qual é compartilhada pelas minhas colegas colaboradoras do blog, é que o conceito de e-book não está muito claro. Afinal um e-book é simplesmente a replicação digital de um livro que já existe em formato analógico OU seria um produto diferente que oferece recursos diferenciados aos que se interessarem pela hiperligação complementar de informações?

Cabe aqui um ajustamento de termos, afinal estou bastante inclinado a sedimentar a idéia de que o livro e o e-book são produtos diferenciados, porém não diferentes. Me explico: Apesar dos dois produtos tratarem em sua essência basicamente do mesmo assunto, cada um irá propiciar um "experiência" diferente do outro, sendo que o leitor do livro seguirá apreciando a leitura linear e o singular prazer de trocar páginas e, aquele que optar pelo e-book receberá as mesmas informações empacotadas de outra forma, sendo revestidas de interatividade e uma dinâmica de leitura que pode levar a um terceiro assunto totalmente diferente do inicial. Por tudo isso, não acho justo chamar de e-book um livro que simplesmente foi digitalizado e disponibilizado na rede... De fato isto é o que mais me incomoda nessa discussão toda e, que me faz pensar que neste caso deveríamos chamar o produto referido de LIVRO DIGITAL, afinal trata-se de um livro que se encontra em outra plataforma diferente do papel, porém resguarda todas as características iniciais e lineares de sua leitura.

Proponho que Livro Digital e E-Book não sejam mais tidos como sinônimos ou mesmo tradução, mas sim como produtos diferentes, para que possamos pensar com mais clareza daqui para frente sobre este tema que permeia o nosso dia-a-dia.

Fiquem a vontade para descordar!

Peço licença ao Galeno, para replicar o trecho de seu discurso em que compara a relação livro X e-book com a relação teatro X cinema, pois em ambos os casos, quando surgiu o segundo elemento muitos alardearam que o primeiro iria acabar, mas o tempo acabou por mostrar que os dois se tornariam coisas diferentes, proporcionando experiências diferenciadas.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

“O futuro do livro é a colaboração virtual”

Em tempos de Jornada de Literatura vale a pena voltar assunto do Futuro do Livro. Resolvi então, transcrever uma reportagem do Jornal Zero Hora, que traz a opinião de Nick Montford sobre o assunto.

Segue a reportagem:


Novas formas de leitura associadas à tecnologia e à colaboração virtual vão redesenhar a produção literária. É o que aposta o escritor e doutor em Ciência da Computação e Informação Nick Montfort. Para ele, os livros impressos não vão acabar, mas serão transformados pela interatividade.


Pela primeira vez na América do Sul, o norte-americano afirma que as novas conexões permitem desenvolver mais a imaginação dos leitores.

– Ler é explorar ideias e, mais do que nunca, agora a leitura está nos conectando a essas ideias – diz.

Montfort prevê um leitor cada vez mais fascinado por tecnologias ante o acesso a plataformas variadas de absorção da informação. Mas ressalta que as diferenças entre o que está impresso e online tendem a se acentuar:

– O livro de papel é uma boa tecnologia, mas a plataforma online tem diferenciais irresistíveis.
O escritor crê que o atual cenário de mídias colaborativas, tão presente nos jornais online, conduz a bons experimentos de escrita compartilhada. Por outro lado, observa a necessidade de haver um projeto delineado para manter a credibilidade do conteúdo e, principalmente, o foco na produção.
– Quem sabe os participantes da Jornada não possam escrever um livro compartilhado no futuro – desafia.

A 14ª Jornada de Passo Fundo o impressionou, principalmente pela intensa participação das crianças. Otimista, Montfort vê como positivo o desafio de conciliar gerações diferentes diante das novas plataformas de leitura. Para ele, o momento é de transição, o que exige muito especialmente dos professores.
– O mais importante, hoje, é criar um ambiente de aprendizado que se adapte à multiplicidade da interação.


Fonte: Zero Hora

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

A expansão dos Formatos Abertos

Na última quinta-feira, 11 de agosto, o Jornal da Ciência divulgou a notícia de que a UNESP havia aderido ao Protocolo de Brasília, tornando-se assim a primeira Universidade a aderir ao documento que trata sobre a utilização do ODF (Open Document Format).

Ao divulgar a notícia referida acima no TWITTER (http://twitter.com/joaohanna), logo recebi perguntas sobre o formato ODF, qual a real importância da adesão ou não das instituições ao dito protocolo e outros questionamentos acerca do assunto... Enfim, para que tudo fique mais claro, seguem algumas considerações que não caberiam em 140 caracteres e que ajudarão a você mesmo(a), de forma prática e objetiva,  a formar sua própria opinião:

1 - O 'OPEN' VEIO PARA FICAR: Se você ainda não se acostumou à menção constante da palavra OPEN ou ABERTO em quase tudo que se lê hoje em dia, trate logo de se atualizar urgentemente, visto que a utilização de padrões abertos e colaborativos já deixaram de ser um modismo para ser uma realidade, inclusive em grandes corporações como Microsoft e IBM.

2 - FORMATOS ABERTOS TEM ALGUMA COISA HAVER COM SOFTWARE LIVRE? Na verdade tem tudo haver! Tudo faz parte do mesmo movimento para promover a utilização de 'código aberto' no desenvolvimento de aplicações e/ou formatos que propiciem o intercâmbio de informações.
Este assunto é bastante extenso, e até pode ser debatido neste blog em outra ocasião, por hora, seguem alguns links para apreciação:
3 - O QUE É ODF? O nome completo é OpenDocument Format for Office Applications e, nada mais é do que uma iniciativa mundial coordenada pela OASIS (Sigla traduzida: Organização para o Avanço de Padrões em Informação Estruturada) para desenvolver formatos de armazenamento e trocas de documentos, tais como textos, planilhas, bancos de dados, etc... Não confundir com PDF, que é um formato proprietário da Adobe Systems, desenvolvido para disponibilizar documentos na web.

4 - COMO FAÇO PARA SALVAR / EDITAR UM DOCUMENTO 'ODF'? Lembre-se que ODF é o nome da iniciativa e não da extensão, ou seja, não existe uma aplicação (Não que eu tenha conhecimento ao menos) que salve documentos em *.odf. Nos casos dos editores de texto, como por exemplo o MICROSOFT WORD, a extensão de arquivo é terminada em '.odt' e, basta escolher salvar em formato de documento aberto. Desta forma, obviamente, alguns recursos de estilo e formatação que são próprios da marca, não serão preservados quando escolheres o formato aberto, visto que o mesmo não poderia ser visualizado e editado nesta condição por outros editores.

5 - QUAL A MAIOR VANTAGEM DE SE UTILIZAR UM FORMATO ABERTO? Durabilidade e Interoperabilidade! Na minha opinião estas são as duas maiores vantagens de se adotar um formato aberto na produção de documentos em qualquer tipo de instituição. Formatos proprietários são totalmente dependentes das empresas que o desenvolvem e são sujeitos a obsolência à medida em que surgem novas versões dos programas que o geram, ou mesmo podem ser extintos se a empresa desistir do projeto ou simplesmente sair do mercado. E se a tarefa incluir o intercâmbio de documentos, aí sim que surgem diversos outros problemas de incompatibilidade de leitura. 

Exemplo: Se você tiver instalado em seu computador o Pacote Office 2000, com certeza não conseguirá abrir documentos '.docx' ou, mesmo que consiga visualizar depois de instalar o plugin de compatibilidade, não será possível editar alguns recursos nativos das novas versões.

Utilizando-se de padrões abertos e cooperativos, garantimos que os documentos poderão ser acessados de forma perene, pois o formato em que foram salvos são mantidos por organizações mundiais especializadas neste tipo de padronização, bem como elimina-se a a preocupação com a formatação original do arquivo quando aberto por um terceiro.

6 - E O TAL PROTOCOLO DE BRASÍLIA? Trata-se de um documento elaborado pelo governo federal onde formaliza o compromisso de empresas privadas e instituições governamentais em adotar o formato aberto para a produção e armazenamento de documentos.

Na prática já tem muita gente utilizando o padrão aberto para armazenar seus documentos. O TJ-RS, por exemplo, disponibiliza todos o documentos relativos aos processos em extensão '.odt', podendo assim ser aberto em qualquer editor de texto.

A Advancing Open Standards for the Information Society foi fundada em 1993 por um consórcio de empresas que visavam estabelecer padrões de interoperabilidade para usuários de SGML. Na época a organização recebeu o nome de SGML OPen e, só em 1998 com a mudança do foco do trabalho para o XML e outros formatos de intercâmbio é que passa a ter o nome que é conhecida hoje: OASIS.

Mais informações sobre o assunto podem ser consultadas em:
http://www.oasis-open.org/


quarta-feira, 10 de agosto de 2011

20 e poucos anos de WWW

Será que em março de 1989, quando Tim Berners-Lee redigiu para o CERN (Organização Européia para Pesquisa Nuclear) o documento "Information Management : a Proposal" (Gerenciamento da informação: uma proposta), o físico tinha idéia do que estaria desencadeando com aquela formatação de navegação e acesso a informação por meio de hipertexto?


Desconfio que o mesmo nem sonhava com o desenrolar desta história!

Afinal, haveria como prever a interatividade da internet 2.0 ou mesmo os inúmeros aplicativos e gadgets que fazem uso da rede mundial para transmitir e receber dados em tempo real? Acredito que não, muito menos que a sua ideia inicial que pretendia organizar a informação, transformaria-se em um território sem fronteiras, com benefícios e também muitos riscos.


Enfim, poderíamos abordar aqui diversos aspectos tangentes a WEB e a implicação desta rede mundial no decorrer das duas últimas décadas, contudo, a mola propulsora que deu início a estas linhas é a mudança ou transformação, como queiram, no perfil dos usuários (consumidores de informação) que influenciou diretamente todas as Ciências da Informação.


Web Designer, Arquiteto da Informação, Gerente de conteúdo, etc... Muitas profissões novas surgiram nos últimos 20 anos, ocupando espaços novos e gerando conflitos ao adentrar em espaços dantes monopolizados por outros. O fato é que esta grande rede, alterou a forma como as pessoas estabelecem relações umas com as outras, o que consequentemente mudou de forma radical a forma como as pessoas buscam por informação e, alguém precisa ordenar e viabilizar o acesso.

Sim, concordo que duas décadas é muito pouco tempo para as coisas se sedimentarem e cada área ter de fato o seu papel definido no novo cenário. Com certa astúcia, atrevo-me a dizer que talvez esta definição nunca chegue, e que o futuro esteja baseado justamente ma mutação, em um literal "darwinismo mercadológico", onde encontrarão seu espaço apenas os que se adaptarem.

"Não irei adentrar na questão da importância do profissional da informação frente a esta nova era. Não irei me repetir, muito menos reverberar os discursos batidos e rebatidos nas salas de aula, eventos e demais textos publicados na área... Cada um deve assumir conscientemente o seu papel."

A conta é simples:
Novas necessidades + Novas ferramentas disponíveis = Novas demandas informacionais


O fato do mundo estar interconectado acelerou as coisas, reformulando o modo como é determinado o grau de obsolência dos métodos. Nos anos 70 considerava-se que uma geração compreendia um espaço de tempo de 30 anos, já hoje em dia não passa de 10 anos. Ou seja, a "nova geração" que já nasceu conectada, já está nas universidades e adentrando no mercado de trabalho em geral, trazendo consigo um novo perfil ávido por consumir informações reduzidas e instantâneas.

Estando ciente de que o cenário está mudando devido as novas tecnologias que nos tornam cada vez mais conectados e dependentes da rede, somado ao novo perfil de usuário que se apresenta, fica fácil chegar a conclusão de que o trem da história está passando frente a nossos olhos e, por enquanto, sem maquinista, visto que ainda não se definiu o perfil exato do profissional que assumirá a função de conduzir a organização destas fontes de informação dispersas na internet.

Possuo uma formação híbrida (Biblioteconomia + Sistemas de Informação) e não tenho pretensão de fazer um discurso de militância em nenhuma área, portanto desejo que os espaços de fato sejam reservados aos mais competentes e adaptados a nova realidade informacional.

A título de curiosidade, seguem alguns links interessantes para quem se interessa pela história da WorldWideWeb:





terça-feira, 2 de agosto de 2011

Sobre a próxima geração dos livros digitais

Assisti a um vídeo muito interessante no blog Na Era da Informação (http://naeradainformacao.blogspot.com/) e, que de fato nos faz refletir no futuro do livro convencional.

Não tenho a menor dúvida que as relações de aprendizagem e cognição versus conteúdos estão em pleno processo de mutação, sendo que as próximas gerações demandarão novas formatos e diferentes suportes à informação.

Veja o vídeo abaixo e reflita sobre o impacto em nossas profissões quando essa nova geração que aprendeu a ler em IPAD's forem os nossos usuários:

quinta-feira, 21 de julho de 2011

LINUX completa 20 anos em 2011

Mesmo que você seja totalmente indiferente ao simpático TUX (pinguim que virou mascote da iniciativa LINUX), sua vida ou mesmo sua rotina diária tem alguma interferência do sistema operacional Open Source mais conhecido do mundo.
Idealizado por Linus Torvalds por idos do ano de 1991, o LINUX se difundiu e hoje pode ser encontrado desde desktop's a venda no varejo a servidores de grandes corporações, mantendo se fiel aos seus princípios originais de código aberto, este que nasceu para ser uma alternativa aos sistemas proprietários, vive hoje um status de protagonista em diferentes segmentos corporativos.
Creio que a grande contribuição do LINUX para o mundo, tenha sido a consolidação do código aberto como uma alternativa viável para usuários comuns, permitindo que cada um possa ter a sua compilação caseira da distribuição.



"Isto tudo mexeu com a cabeça das últimas gerações, comprovando que o negócio é vender serviço e não software."


É... ta vendo, o pinguim faz parte da sua vida também! Alguns serviços que costumamos utilizar diariamente, como por exemplo o GOOGLE e o FACEBOOK, utilizam-se da plataforma LINUX para rodar seus serviços.

Viva o mundo OPEN!

segunda-feira, 18 de julho de 2011

EPRINTS

O EPrints trata-se de um dos primeiros softwares  de repositório Open Acces e comemora, este ano, 10 anos de sucesso junto a comunidade acadêmica.
Este software é uma iniciativa da University of Southampton e é completamente compatível com a metodologia OAI, ou seja, de forma simples e objetiva, os metadados podem ser coletados e armazenados por outros repositórios.
Não tem muita documentação em português, mas é uma excelente base para a construção de um repositório institucional, visto que o EPrints, que já se encontra em sia sua versão 3.0, está muito estável e robusto e oferece uma gama de serviços e complementos que podem ser instalados separadamente.
Quanto a instalação, não é um sistema muito exigente! Pode ser instalado em diversas distribuições LINUX, bem como em ambiente WINDOWS, bastando possuir um servidor Apache, banco de dados MySQL 5 e um módulo PERL nativo.
Este é uma boa pedida àqueles iniciantes que gostam de efetuar testes em suas máquinas locais, com uma certa dose de paciência e atenção ao manual, não é difícil de colocar o sistema para rodar.

Sem mais delongas, vamos ao que interessa:

Site oficial do EPrints:
http://www.eprints.org/

Repositório DEMO do EPrints:
http://demoprints.eprints.org/

quinta-feira, 30 de junho de 2011

FISL 2011

Está sendo realizado na em Porto Alegre, na PUCRS, a 12ª edição da Feira Internacional de Software Livre.

Nesse momento você deve estar pensando:
"E daí? Não sou da área de informática e acho que software livre deve ser um programa de computador que recebeu habeas corpus!"

Deixando de lado a brincadeira, mesmo sendo um evento voltado para a área de informática, é interessante, no mínimo, ficar atento ao que é discutido neste tipo de encontro de figuras influentes no mundo da Tecnologia, pois muita coisa que está sendo tratada, irá afetar ao modo como todos se utilizam das ferramentas oferecidas pelas TIC's.

Ontem, 29 de junho,  Barry Newsted (Chefe do departamento de desenvolvimento global da Wilimedia) palestrou sobre os "10 anos de Wikipedia" e hoje, 30 de junho, terá um debate sobre "O futuro do marco civil na internet".

FIQUEM LIGADOS:

http://softwarelivre.org/fisl12

quarta-feira, 29 de junho de 2011

DSPACE

Não há como iniciarmos uma conversa sobre Repositórios sem mencionar a iniciativa do MIT (Massachusetts Institute of Technology) em conjunto com a HP (Hewlett Packard), pois se trata de uma das soluções mais adotadas por instituições de todo porte, em todos os cantos do planeta.
O DSPACE é totalmente baseado em ferramentas open source e, apresenta características de funcionamento multiplataforma, pois foi desenvolvido em Java e utiliza-se de um banco de dados PostgreSQL para viabilizar seus recursos de armazenagem.

"Trocando em miúdos, é possível baixar gratuitamente o software e customizá-lo, independentemente do sistema operacional que esteja utilizando, visto que o mesmo tem uma interface de gerenciamento via web e todos os requisitos para a instalação no server são encontradas na maioria dos SO's (Windows, Unix, etc...)."

Por experiência própria, o DSPACE está dentro do escopo daqueles softwares que servem para serem recomendados em um projeto maior combinado a outros objetivos da instituição, visto que o mesmo possui muitas funcionalidades interessantes como a criação de comunidades para acesso aos docs. Também não recomendo a instalação local para usuários iniciantes, pois JAVA não é uma linguagem assim tão acessível ao desavisados e toda alteração (incluindo layout) necessita ser compilada para funcionar. Portanto, não iremos nos deter a dicas de instalação deste software, pois se tornaria um texto excessivamente técnico, o que não é nossa intenção.

Contudo, se você tiver a chance de participar de uma comissão que tratará sobre disponibilização de documentos na web, pode mandar a dica do DSPACE que não tem erro. Terás muitos cases (inclusive nacionais) para apresentar como exemplo e uma ampla documentação técnica disponível on-line.
Na verdade há muito o que ser dito a favor do software da MIT, como por exemplo, que existem formas bem interessantes de customização da interface através do Manakin (inclusive a possibilidade de customização diferenciada por comunidade), que utiliza Dublin Core de forma nativa, que possibilita o harvesting (coleta) de metadados através da tecnologia de Open Archives (possibilita a integração com outras iniciativas), enfim... É uma boa sacada ser o primeiro a levantar esta marca na reunião de pauta do projeto.

Veja alguns links úteis para estudar e conhecer melhor o DSPACE:


segunda-feira, 27 de junho de 2011

Open Access

Estava lendo o artigo do Prof. Hélio Kuramoto, publicado hoje no Jornal da Ciência, e me dei conta de que muito falamos sobre o assunto "Open Acces" ou mesmo "Repositórios Institucionais", mas fica faltando mostrar o caminho das pedras para aqueles que tem vontade de implantar algo nesta linha em sua instituição.

Portanto, iremos dedicar alguns posts na sequência para tentar ajudar ao iniciante, mas de boa vontade, a escolher uma forma de disponibilizar (ou propor a solução) a produção científica de sua instituição.

Por enquanto, fica a modesta dica de leitura do Trabalho de Conclusão de Curso deste que voz escreve:


Arquivos abertos : avaliação da iniciativa como solução para a disponibilização dos TCC's do curso de Biblioteconomia da UFRGS na WEB

O trabalho aborda de forma bastante prática uma necessidade real e compartilhada por todos departamentos de  cursos, indicando, neste caso, como solução o TEDE para disponibilizar as monografias resultantes dos TCC's do curso de Biblioteconomia da UFRGS.

A idéia inicial era bem mais abrangente, envolvendo a criação de um portal de informações para os formandos, etc... Mas isso é outro assunto, e mais tarde iremos abordar também.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Desktop nas nuvens! Moda ou tendência?

Direto ao ponto: Ainda não sabemos se a nuvem é apenas passageira ou chegou para ficar e pairar por muito tempo em cima de nossas cabeças!

Não discutiremos conceitos e muito menos a origem da computação em nuvem, até porque, de alguma forma, já tocamos no assunto anteriormente:


O fato é que muito se fala em computação em nuvem no dia-a-dia e, já é possível perceber uma certa preocupação de muitos em migrar imediatamente para as nuvens sem ao menos ter noção exata do que isto representa.
Como qualquer tecnologia, a computação nas nuvens possuem muitas vantagens e outras tantas desvantagens. 
Cuidado! Leia com atenção os parágrafos que se seguem!

A esta altura muitos já devem ter ouvido falar do lançamento do "Chromebook", que nada mais é do que o Notebook da Google, que está sendo lançado nos EUA em parceria com a Samsung e a Ace,r e chegará ao Brasil daqui a seis meses. Pois bem, o equipamento traz um conceito inovador, isso é verdade! É baseado em LINUX e promete oferecer muito mais performance do que os computadores móveis que conhecemos, também não se pode negar!

Entenda como é possível colocar seu desktop nas nuvens.
A ilustração ao lado é bastante útil para que possamos entender o funcionamento do conceito de desktop nas nuvens, onde podemos visualizar que o Cliente se conecta a um servidor externo para fazer uso de um número incontável de aplicações, que também podem ser compartilhadas por outros usuários.
No caso do Chromebook isso não será uma opção, mas sim uma regra!
Instalando a maioria dos aplicativos na nuvem, o equipamento não sofrerá com problemas de espaço em disco, deixando a memória livre daqueles aplicativos que insistem em inicializar junto com o sistema operacional para executar tarefas que normalmente não são usadas todo dia, sem contar a vantagem da atualização dos sistema que, por estar na nuvem, proporcionará ao usuário utilizar sempre o mais atual sem se preocupar com updates enormes e demorados.


Parece a oitava maravilha! Mas não é exatamente assim!

Seja qual for o tipo de conexão comercial com a internet, no Brasil, os contratos normalmente obrigam a operadora a fornecer apenas 10% (isso mesmo, você leu certo: dez por cento) da velocidade contratada. Sem contar o engôdo formado em torno do jogo de palavras entre Kbyte's e Kbit's (1 bite = 8 bit's), onde na propaganda é vendido 1 Mega, 10 M, etc... Sem serem claros suficientes para informar a diferença entre 1MB e 1Mb.

Desculpem pelo desvio de assunto, porém foi necessário para que possamos refletir sobre a real condição de uso das aplicações em nuvem. Ao menos em nosso país, a internet ainda é muito cara e lenta, o que prejudica diretamente o esquema mostrado anteriormente. Imaginem um usuário desavisado e confiante que seu trabalho está tão seguro nas nuvens, a ponto de não precisar efetuar nenhuma espécie backup, ele não deixa de ter razão, afinal o seu desktop está fisicamente desvinculado da máquina que ele carrega embaixo do braço, proporcionando-lhe este tipo de sensação, contudo, se o mesmo não conseguir conectar com a internet, ficará impossibilitado de acessar tudo que estiver salvo na nuvem. Neste caso, como fazer para recuperar documentos importantes, que muitas vezes são requisitados imediatamente? Outro porém, no caso do desktop virtualizado na nuvem... como será possível acessar os conteúdos ou rodar aplicativos, no caso de um dano permanente no Hardware ou mesmo roubo daquela máquina que até o momento nos parece a única forma de acesso aos documentos remotos?

Enfim, são muitos questionamentos!

Fica o conselho do bom senso. A computação em nuvem óbviamente trará muitas vantagens, e muitas destas questões serão rapidamente respondidas, porém não deixe de alimentar aquela agendinha em papel com os seus contatos importantes, muito menos dispense uma boa cópia de segurança de tudo aquilo que consideras crítico.

Sempre serei contra modismos. Não consigo me adaptar a idéia de migrar para algo pelo simples fato de ser novo, sem antes avaliar os riscos e vantagens e principalmente se esta nova tecnologia de fato se aplica aos meus objetivos.

Quem será o primeiro alardear serviços em nuvem para unidades de informação? 

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Cyber profissional ou simplesmente antenado?

Muitos dos "post's" encontrados aqui neste blog, são fruto de uma reflexão criada em um momento de pausa para o cafézinho. Bem, este não será excessão e também dá indícios de que renderá outros frutos e outras discussões que serão abordadas em trabalhos formais.
O tema que abordamos hoje, novamente, não é nenhuma novidade, contudo tentaremos abordá-lo de forma diferente, mostrando de forma prática e bem simplificada.
Sempre ouvimos falar do novo papel do profissional da informação frente a nova sociedade que surge impactada pelas novas tecnologias, etc... Na maioria absoluta das vezes em que se repete este discurso, que já está bastante desgastado, fica uma lacuna no ar...
"AFINAL O QUE EU TENHO QUE FAZER PARA ME INSERIR NESTE TAL NOVO CONTEXTO E ME TORNAR UM PROFISSIONAL QUE DOMINA O USO DAS TIC'S?"
Infelizmente, a resposta não é muito alentadora, afinal é muito difícil convencer o pessoal que está há muitos anos no mercado de trabalho de que está na hora de se reciclar e, os currículos das faculdades não ajudam muito, ou seja, mesmo os profissionais que estão saindo hoje das faculdades, apresentam sérios déficits de atualização em relação a ontem.
Por outro lado, em nossa área dominamos muitas técnicas primordiais aos dias atuais (exemplo: indexação) e acumulamos competências de investigação e organização que não são vistas em outras áreas, que parecem dispender um grande esforço para tentar desenvolver métodos bastante corriqueiros para os profissionais da área de Ciências da Informação.
Provavelmente qualquer Bibliotecário que utiliza MARC no dia-adia chore de rir quando se intera das profundas discussões em torno do "Dublin Core" e outros tantos formatos que o pessoal da área de TI está criando. Serei mais ousado, e muitos discordarão, mas me parece que estamos assistindo passivamente o reinvento da roda sem que os especialistas no assunto (profissionais da área de Ciência da Informação) sejam sequer consultados.
Outro exemplo prático de ausência de um profissional de nossa área, são as categorias de assunto em que são divididos os livros no Google Book's, onde pode-se encontrar, por exemplo, o conto infantil "The three pigs" (Os três porquinhos) classificado em "Technology & Engineering".
Tudo isto para dizer que ainda não há razão para alarmes, nem é necessário começar uma revolução e muito menos precisamos acrescentar nenhum sufixo (Cyber, Techno, etc...) ao título da profissão que exercemos, mas sim é preciso que os profissionais acordem para a nova realidade e deixem de ser meros quadjuvantes, passando a contribuir de forma ativa neste cenário.
Todos perdem com a atual situação! Nós perdemos mercado de trabalho para pessoas de outras áreas ligadas a tecnologia e as empresas, como por exemplo a Google, estão perdendo a oportunidade de contar com profissionais que poderiam estar agregando muita qualidade aos seus serviços. Para que possamos alcançar o status de atores que nos é de direito, não basta esperarmos que um dia resolvam lembrar de nós, também não adianta ficar paranóico e tentar saber de tudo na área de tecnologia. O bom senso ainda não foi alcançado! Sejam ANTENADOS, acho que esta é a melhor definição para o profissional que possui sensibilidade e maleabilidade suficiente para se adequar ao ambiente de trabalho que está se desenhando. Não é preciso saber programar, mas podemos sim ter noção do tipo de linguagem que será utilizada no desenvolvimento do serviço X ou Y e saber quais as limitações que isto implica, é também preciso ter habilidade para negociar e acima de tudo planejar... Só assim encontraremos um lugar ao sol em um futuro não muito distante.

terça-feira, 17 de maio de 2011

National Jukebox e as mudanças causadas pelas novas tecnologias


Historical Recordings from the Library of Congress

De fato os paradigmas ligados ao acesso a informação estão sofrendo mutações inversíveis, causadas pelas novas tecnologias. Ao construir a frase anterior, fui acusado pela minha própria consciência de chover no molhado, contudo, explico o que motiva este que vos escreve a reservar algumas linhas neste blog para chegar a esta constatação bastante óbvia...
Muito se houve falar em mudanças de diferentes aspectos ligados ao comportamento tanto daquele que faz uso, quanto daquele que produz conteúdo nos dias atuais, pois a chegada das novas TIC's causariam implicações X ou Y, e que somadas ao um fator Z determinam uma série de mudanças.
Pois bem, sem pretensões criar um discurso acadêmico, assim como o espectador de  laboratório observa o resultado do experimento, podemos vislumbrar uma destas tão faladas mudanças ao tomar conhecimento e acessar o National Jukebox (http://www.loc.gov/jukebox/), que disponibiliza diversas gravações históricas da Library of Congress para os usuários da grande rede mundial em um formato bastante acessível e condizente aos padrões de navegação portátil, fato que é fácilmente percebido por usuários de smartphones e tablets em geral. Apesar deste serviço não ser declaradamente desenvolvido para usuários de navegação portátil, fica bastante evidente a preocupação com a usabilidade deste público na concepção do layout e disposição das informações.
Portanto, está tirada a contraprova da mudança tão alardeada pelos estudiosos do tema! Mesmos os mais incrédulos com a tecnologia e que trabalham na área das Ciências da Informação, devem ter notado, em algum momento, um usuário caminhando pelas estantes com o olhar fixo em uma tela de pouco mais ou pouco menos de 10 polegadas, muito preocupado em efetuar toques em uma tela que lhe parece dirigir a algum destino e, para surpresa deste profissional que ainda não havia sido afetado pelas novas tecnologias, este usuário está a consultar o catálogo da Biblioteca e outras fontes ao mesmo tempo.
"Fica o recado de que surgiram novas necessidades, novas demandas foram criadas e aquele que, como preconizava Darwin, não obtiver a capacidade de se adaptar, será sumariamente extinto."
Este texto não tem o intuito de promover sensacionalismo ou promover o terror entre os profissionais da informação, pelo contrário, é preciso manter a mente aberta as mudanças que estão ocorrendo ao nosso redor e, tentar da melhor forma possível atender às novas demandas trazidas por este também novo perfil de usuário, que requer uma sensível adaptação de velhos serviços.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

USABILIDADE X WEBSITES DE BIBLIOTECAS

Vários autores que versam sobre o tema USABILIDADE apontam uma série de equívocos de design recorrentes em websites que, na maioria dos casos, acaba por desconstruir os objetivos iniciais do serviço, afetando diretamente a expectativa inicial do usuário em relação a ferramenta web em questão. Neste ponto, não me parece muito diferente dos conceitos que nos foram transmitidos nas salas de aula dos cursos de Ciências da Informação em geral, explicitando que o ator que deprende uma busca online, hoje em dia, espera ter suas necessidades sanadas por informações advindas deste mesmo canal. Deste ponto, fica fácil verificarmos a ligação/utilidade da usabilidade e seus conceitos de interação com o usuário para com os websites de unidades de informação, visto que a maioria dos autores descrevem o site da biblioteca como uma espécie de guia de referência, integrando e divulgando serviços e informações.
Nestes termos, pode-se caracterizar a usuabilidade como uma preocupação recorrente em bibliotecas, o que é demonstrado através dos vários estudos realizados e publicados em periódicos e em eventos da área, servindo para qualificar os recursos e serviços oferecidos pelos sites das bibliotecas. Os estudos de usabilidade em websites de bibliotecas servem para balizar todo o planejamento, desenvolvimento e implementação dos serviços de informação na rede mundial, com o intuito de não apenas de facilitar o acesso, mas também de melhoria da qualidade dos mesmos.

O tema é sim mais do que interessante e deve ser levado a sério sempre que necessitarem planejar um serviço OnLine para a sua unidade de informação. 

Estes e outros temas serão melhor detalhados em um artigo que a equipe do PRÓ-INFORMAÇÃO irá disponibilizar em breve. 

Enquanto isso, o espaço está aberto ao debate de idéias.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Morre desenvolvedor do CD na Sony

De acordo com nota publicada no site da SONY, o conselheiro e ex-presidente Norio Ohga faleceu no último dia 23 por falência múltipla dos órgãos aos 81 anos.
Norio Ohga foi um dos responsáveis pelo desenvolvimento do CD de 12 centímetros lançado em 1982, com especificações que são usadas até hoje.


Ohga foi um grande empreendedor que fez a diferença não apenas no mundo fonográfico, mas também nas mídias que utilizamos em nosso dia-a-dia.

Fica o tributo da equipe do PRÓ-INFORMAÇÃO!